sexta-feira, 23 de dezembro de 2011



Que neste final de ano possamos agradecer 
tudo que de bom recebemos.
Principalmente, que comecemos uma 
preparação muito especial para 
que em 2012 tenhamos um ano repleto de realizações 
pessoais, 
emocionais 
e financeiras, 
juntamente com nossos
entes queridos.









AGRICIO BRASILINO

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Surpresa desagradável

Durante a semana, minha esposa (que é diretora de escola) e eu, sentamos e conversamos sobre diversas situações que enfrentamos no nosso dia a dia.
As ocorrências no trabalho, principalmente sobre a atitude dos alunos dentro e fora da escola e a participação ou ausência dos pais no processo, dominam o assunto.
Não raro, observando seu rosto cansado do dia atribulado, percebo um certo desapontamento. Penso comigo: “deve estar exagerando um pouco devido ao cansaço”.
Infelizmente concluí que não há exagero algum. Os atos desrespeitosos dos alunos e a falta de pulso dos pais (sem generalizar), não nos apontam perspectivas de melhora em curto prazo e explico o porquê.
Fui ao supermercado essa semana e cheguei quase ao mesmo tempo que uma senhora e um garoto.Chegando a fila dos frios, me coloquei exatamente atrás dessa senhora, com o garoto dentro do carrinho de compras, que bradava ao balconista que o atendesse logo porque estava com fome.
Uma certa hora ele olhou para mim e disse para a senhora:
- O que esse homem está olhando para minha cara? – ao que a senhora respondeu: Não sei.
E o diálogo continua:
- Qual é o nome dele?
- Não sei, pergunta pra ele?
Aí, olhou para mim e perguntou: - Moço, como você chama?
Respondi: - Brasilino (é bem mais fácil que dizer Agrício, é o que dizem).
Atendi ao seu pedido para que repetisse e ele falou sílaba por sílaba e sorriu ao final.
Eu quis continuar o papo e disse:
- Falei meu nome e agora gostaria que me dissesse o seu. Como você chama?
- André.
- Bonito nome, André!
Para minha surpresa, ele emendou logo em seguida:
- E essa vaca aqui é a Salete.
Vi o constrangimento e a vergonha estampados no rosto dessa mulher.
Perguntei a ela quantos anos ele tinha. Ela me respondeu que o André tinha apenas 4 anos.
Meu queixo caiu de vez.
Como pode uma criança de apenas quatro anos tratar um adulto com tamanha falta de respeito.
E essa senhora não era a mãe, que chegou logo sem seguida, também demonstrando total desinteresse não só pelo filho, como também pela amiga que estava gentilmente cuidando da criança.
Amanhã, essa criança cairá no colo da D. Valéria.
Começarei a rezar por ela desde já.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

SWU

Evento que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro, na cidade de Paulínia, é um festival musical onde a principal finalidade é alertar pessoas sobre a necessidade de explorar menos os recursos naturais.

No já distante ano de 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia, entre os dias 5 e 16 ad junho, foi realizada a primeira conferência mundial na tentativa de provocar uma conscientização das pessoas em relação ao meio ambiente. Depois vieram várias outras, como a Rio 92, Protocolo de Quioto, Conferência de Copenhague, sempre com a finalidade de forçar o comprometimento de países em diminuir a emissão de poluentes.

O comprometimento tímido dos países e a distância onde eram realizadas essas reuniões, provocavam um distanciamento do cidadão comum, como se não fosse com ele.

Através desse festival , o SWU (Starts With You – Começa Com Você) procura envolver mais pessoas entorno desse ideal, o da sustentabilidade, mostrando que um pequeno ato, ao envolver o maior número de pessoas, é possível modificar o nível de relação que temos com o nosso planeta.

E começar com você não significa participar do festival, curtir os shows, festejar. Significa descruzar os braços e fazer alguma coisa como produzir menos lixo, ser menos consumista, ser menos “eu” e mais “nós”.

A música é boa? É, não é, tanto faz.

A causa é que está acima de qualquer coisa.

sábado, 1 de outubro de 2011

Tatuagens tecnológicas

De tempos em tempos, o mundo adota certos modelos de comportamento que, dependendo do país, costumes locais, religião e outros fatores, as pessoas aderem ou não.
A onda do “do ser diferente” tem quebrado alguns paradigmas, nos fazendo levantar alguns questionamentos como: será que é louco ou o que? É saudável ou não? Bom gosto ou não? É caro ou barato?... e por aí vai.
Considerando que cada um tem o direito de fazer suas próprias escolhas, temos visto toda sorte de tentativas em “ser diferente”, usando artifícios artísticos, culturais e até tecnológicos.
Focando única e exclusivamente no uso do corpo para estas tentativas até com algum sucesso, temos alguns exemplos:


Um colombiano ainda mais extravagante, realizou algumas cirurgias plásticas e implantes de silicone para ficar parecido com o diabo.



A tecnologia também resolveu dar a sua contribuição.
Cientistas desenvolveram minúsculos leds (lâmpadas) que poderão ser implantados sob a pele. Fabricados sobre um substrato de vidro e depois transferidos para uma folha de um plástico conhecido como PDMS (polidimetilsiloxano) que recobrem esses leds, impedindo que tenham contato diretamente com a pele.
Além de serem usados em aplicações médicas, como no monitoramento de cicatrização de cirurgias, estudam para serem também usados com finalidade estéticas: tatuagens ativas.
 

















Por enquanto foram testadas somente em animais. Chegar aos humanos é apenas uma questão de (pouco) tempo. Poderemos ver dragões soltando fogo pelas ventas, ou pássaros e borboletas voando, tudo sob o efeito desses leds.
E como em outras situações, também ficaremos entre a estupefação e hilaridade.





sexta-feira, 22 de julho de 2011

Reencontro

Também quero transcrever nesta página, uma experiência incrível vivida dias atras.
Quando era adolescente, participei de uma comunidade de jovens de uma igreja católida em Araraquara, a Santa Cruz, dirigida pelos padres redentoristas de Aparecida do Norte.
Durante quase 10 anos, participei de festivais, passeios, peças teatrais, torneios esportivos, eventos religiosos, todos com partipação dos componentes do grupo de jovens. Nesses anos todos, entre entradas e saídas de componentes do grupo, foram catalogados quase mil participantes.

Atores da peça "Água da Vida", em dezembro de 1976
Sempre que encontrava um ou outro pelas estradas da vida, ouvia o desejo de que seria uma ótima realização um reencontro daquele pessoal.
Depois de alguns meses de preparação, pesquisa na internet, telefonemas, contatos boca a boca, esse desejo foi concretizado no último dia 09/07/2011.
Que dia memorável!
Que alegria rever tantos amigos que foram importantes em nossas vidas; depois de tantos anos, saber que fomos e continuamos sendo importantes uns para os outros; a grande amizade e o enorme carinho não se dissiparam com o passar dos anos.

Missa
Almoço


Agradeço a Deus todos os dias por ter colocado cada um de voces na minha vida.
Abração a todos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Paper Phone

Andando pela internet pude encontrar o que chamam de PaperPhone. Mais uma novidade. Será que vai dar certo?
Tire suas conclusões, abaixo temos um vídeo do Youtube e logo depois uma matéria com direitos autorais, vale a pena conferir.

http://youtu.be/Rl-qygUEE2cc

Primeiro telemóvel de papel está prestes a revolucionar o mundo da computação interactiva. “Isto é o futuro e, dentro de cinco anos, esta tecnologia estará no mercado”, acredita Roel Vertegaal, criador deste dispositivo e investigador da Queen’s University, no Canadá.
O protótipo, designado “PaperPhone”, foi descrito como um iPhone flexível. “Dá para fazer tudo o que se faz com um smartphone, como realizar chamadas telefónicas, reproduzir músicas ou armazenar livros digitais. Funciona como um papel interactivo em que, para se mudar de menu, dobram-se os cantos”,esclareceu o investigador. É composto com uma película fina e flexível, o que o torna mais “portátil” do que qualquer telemóvel, pois pode ser guardado em qualquer sítio, como numa carteira ou dentro de um livro. A flexibilidade do visor faz com que o telemóvel se adapte, por exemplo, ao formato do bolso.
Esta tecnologia também está adaptada para computadores e pode, de acordo com o seu mentor, dar origem aos “escritórios sem papel”, na medida em que “tudo pode ser armazenado digitalmente e os computadores podem ser colocados uns em cima dos outros, como uma pilha de papel”.
Esta invenção, que foi apresentada na “Conferência Internacional de Interacção Homem – Computador”, no Canadá, abre assim portas a uma nova era de computadores “super leves” que têm ainda a vantagem que não gastar energia quando ninguém está a utilizá-los. (Fonte)

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Bicicleta

Atulamente vemos uma intensa campanha de todos os meios de comunicação para o uso da bicicleta, não só como meio de colaborar com a natureza, como também para manter uma boa saúde.
Ao longo de séculos, observamos o quanto a bicicleta evoluiu em design, tecnologia, conforto...

A história da bicicleta começa de fato com a criação de um brinquedo, o "celerífero", realizado pelo Conde de Sivrac em  1790. Construído todo em madeira, constituído por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra, unidas por uma viga onde se podia sentar. A máquina não tinha um sistema de direção, só uma barra transversal fixa à viga que servia para apoiar as mãos. A brincadeira consistia em empurrar ou deixar correr numa descida para pegar velocidade e assim tentar manter-se equilibrado de maneira muito precária por alguns metros.
O alemão Barão Karl von Drais, engenheiro agrônomo e florestal vindo de família de posses, pode ser considerado de fato o inventor da bicicleta. Em 1817 instalou em um celerífero um sistema de direção que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento e passou a chamar draisiana. Usou para percorrer o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15 km/h, o primeiro "recorde ciclístico".
Pierre Michaux, um carroceiro da cidade de Brunel, França, em 1855, recebeu em sua oficina uma draisiana para reparos. Acabou redesenhando todo o projeto original, criando um quadro de ferro e um sistema de propulsão por alavancas e pedais na roda dianteira. Gostou tanto do resultado que acabou por optar pela sua fabricação. Estava criado o que viria a ser chamado de "velocípede". Consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
Mas foi em 1820 que deu-se o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatrick McMillan adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram acionadas pelos pés, o que provoca o avanço da roda traseira.
Em 1877, Rouseau apresentou ao mundo um dispositivo que, por meio de duas correntes, multiplicava o giro da roda dianteira. Um parisiense, Vicent, também deu sua contribuição a esta série de eventos ao construir a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira, em 1880. A invenção do pneu, por sua vez, ocorreu em 1887, por James Boyd Dunlop, na Irlanda, e foi em pouco tempo modernizada, quando o francês Michelin lançou o pneu desmontável em 1891.
A partir daí, a evolução foi cada vez mais rápida e hoje estão disponíveis inúmeros modelos, conforme sua personalidade, costumes e necessidades.
Agora, basta escolher o seu modelo preferido e começar a pedalar, para o bem da natureza e da sua saúde.Por exemplo:

cara de pau

competitivo

contra incontinências

divorciados

ecológica

personalisada


familiar


necessidades especiais

também tem as suas


maratonista

netmaníaco

nostálgico

esquiador

tem muita sede

quebra galho

para o Ricardão

compras

surfista

tradicional

moderno

ultramoderno




terça-feira, 3 de maio de 2011

Nanotubos de carbono vão parar na tela da sua TV


Indeciso entre uma TV de LCD, plasma ou LED?
Se você não se decidir logo, poderá se defrontar com uma gama de opções ainda maior num futuro próximo.
Um grupo de pesquisadores norte-americanos prevê que muito brevemente as telas de nanotubos de carbono deverão se tornar a mais nova opção em telas de alta definição, com alta qualidade de imagem e menor consumo de energia.
O pequeno CN-VOLET emite luz forte e brilhante, gastando uma fração da energia das atuais telas de LED. [Imagem: Science/AAAS]

Telas de OLEDs
O novo estudo mostrou que os transistores feitos de nanotubos de carbono consomem menos energia do que os transistores de silício, mesmo mantendo os níveis de brilho alcançados com os componentes atuais.
São os transistores que controlam a emissão de luz dos pixels individuais da tela.
O achado dá novo impulso aos esforços que visam tornar as telas de LEDs orgânicos, ou OLEDs, mais duráveis e mais eficientes energeticamente.
Os OLEDs já estão se tornando uma tecnologia interessante para a produção de telas de alto brilho, que equipam telefones celulares, TVs e monitores de computador.
No atual estágio, eles são rápidos, leves e consomem menos energia do que, por exemplo, a tradicional tecnologia LCD.
Contudo, ainda exigem altas tensões para funcionar - eventualmente, a única limitação para que ainda não tenham se tornado a tecnologia preferida dos fabricantes.

Transistores de nanotubos de carbono

 Esquema do pixel feito com um transístor de nanotubos, chamado CN-VOLET - carbon nanotube enabled vertical organic light-emitting transistor, transístor emissor de luz orgânico vertical otimizado por nanotubos de carbono. [Imagem: McCarthy et al./Science]

Agora, Mitchell McCarthy e seus colegas mostraram que os transistores de nanotubos de carbono são uma alternativa promissora para resolver essa deficiência.
A maioria das telas de LEDs orgânicos tem a mesma base: um transístor de filme fino feito de silício. O transístor alimenta um sanduíche de materiais orgânicos encapsulados por dois eletrodos metálicos.
Os transistores injetam corrente elétrica, por meio dos eletrodos, em suas respectivas pilhas de materiais orgânicos, que emitem os brilhantes feixes de luz que podem ser vistos na tela - os pixels.
Os pesquisadores chamaram seu novo transístor de CN-VOLET - carbon nanotube enabled vertical organic light-emitting transistor, transístor emissor de luz orgânico vertical otimizado por nanotubos de carbono.
Dissipação de potência
Para fazerem seu trabalho, os transistores precisam ser alimentados com uma determinada tensão.
O que os pesquisadores demonstraram agora é que os transistores de nanotubos de carbono precisam de uma tensão menor - medida em volts - para transmitirem sua corrente - medida em miliamperes.
E eles fazem isto sem comprometer o brilho emitido pela seção ativa do LED - medido em candelas por área.
Levando em conta todas essas medições, chega-se a um indicador, chamado dissipação de potência parasita, que mede, em termos gerais, a energia que o componente desperdiça para fazer seu trabalho.
Enquanto um OLED tradicional desperdiça entre 51 e 53% da energia que recebe, o CN-VOLET perde apenas 6% dessa energia.
Com isto, será possível construir telas com o mesmo brilho obtido hoje, consumindo menos energia.(Fonte)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

22/04 - Dia Mundial do Planeta Terra


 
Dia da Terra foi criado em 22 de Abril de 1970, pelo Senador Gaylord Nelson que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição.
Neste dia de convocação 20 milhões de pessoas se manifestaram sobre a preocupação com a preservação do meio ambiente, nos Estados Unidos. Mas só a partir de 1990, esta data passou a ser adotada por vários países.
Os efeitos do aquecimento global estão aí, O Efeito Estufa não é mais uma ideia alarmista de quem briga contra políticas econômicas equivocadas mundialmente adotadas. Atividades exclusivamente humanas como a queima de combustíveis fósseis, desmatamento, poluição das águas... estão acelerando ano a ano esse processo.
Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as nações desenvolvidas comprometem-se a reduzir sua emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. 
Entretanto, observamos que os dois maiores paises poluidores tomaram medidas muito tímidas ou simplesmente, regeitam adotar medidas que "possam prejudicar" seu desenvolvimento.
Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul.
No Brasil, não há organizações que encabecem atividades para esse dia. Isoladamente, a ONG Carta da Terra Brasil elaborou um documento onde defende o respeito à vida,  justiça social, paz e democracia.
Já que os governos e grandes empresas são claudicantes em seus atos, a colaboração de cada um de nós é muito importante. Veja algumas dicas  para colocarmos em prática no nosso dia a dia:

1)Preserve a vegetação nativa. Não desmate. Não coloque fogo.;
2)Não compre, nem tenha animais silvestre em casa;
3)Não maltrate animais silvestres ou domésticos;
4)Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro;
5)Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo;
6)Recicle ou reaproveite tudo o que puder;
7)Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado;
8)Mantenha seu veículo regulado e ande mais a pé;
9)Não contribua com a poluição sonora e/ou visual;
10)Não desperdice água. esse é um dos recusros mais importantes e frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use mangueiras para para lavar calçadas, aproveite água de chuva;
11)Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes;
12)Ensine às crianças amor e respeito pela natureza;
13)Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente;
14)Quando for às compras, recuse sacolas plásticas quando não for preciso;
15)Não imprima documentos desnecessários;
16)Prefira embalagens retornáveis ao invés das descartáveis;
17)Quando for ao supermercado leve a sua própria sacola;
18)Evite acender lâmpadas durante o dia e não deixe nenhuma luz acesa quando não estiver ninguém no local.
Citando uma famosa frase do líder pacifista Martin Luther King: “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.
Então vamos colocar em prática a partir de agora, porque graças a Deus, ainda somos a maioria.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

04/04 - Data Histórica

Hoje,  dia 04 de abril, uma das maiores personalidades do século passado, o reverendo e  humanista Martin Luther King, era morto a tiros na cidade de Memphis (USA), no ano de 1968.
Relembrando um pouquinho os fatos históricos, Martin Luther King tornou-se um militante pela igualdade racial após a prisão de uma costureira negra chamada Rosa Parks, em dezembro de 1955, na cidade de Montgomery, que se recusou a ceder o  assento em que estava no coletivo a um passageiro branco. Martin era pastor na cidade liderou um movimento pelo boicote aos ônibus e libertação de Rosa. Passado um ano desse fato, se transformara no líder nacional do movimento negro.
Abaixo, o vídeo de seu mais famoso discurso, proferido 24 horas antes do atentado que o feriu mortalmente.

 


Coincidentemente, na semana passada, no programa CQC da Rede Bandeirantes, no quadro “O  Povo quer saber”, foi entrevistado o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Foi uma das maiores manifestações racistas e homofóbicas que já tive o desprazer de assistir.

Lamento que seu discurso ecoa por várias esquinas desse país, através da boca de cada eleitor que depositou seus ideais nas mãos ou no mandato desse parlamentar.
Prova disso, é que uma das vítimas diretamente atingidas pelo seu discurso conservador de extrema direita, a cantora Preta Gil, abriu um processo judicial contra ele e teve sua página da internet atacada por hackers. Várias gangues de skinheads (grupos neonazistas) que atacam negros, gays ou qualquer outra pessoa que "arianamente" julgam inferiores, foram descobertas e identificadas com farto material de propaganda.
Diversas demonstrações de intolerância têm submetido cidadãos comuns a cenas de violência e humilhação nesse país que é tido como um dos mais amigáveis, acolhedores, democráticos e solidários do mundo.
Wilson Simonal compôs e gravou uma música belíssima, incitando todos a tomar atitudes de paz, amor e igualdade.



terça-feira, 29 de março de 2011

Nuvem artificial na Copa do Mundo do Qatar

Pesquisadores da Universidade do Qatar, nos Emirados Árabes, criaram um conceito de nuvem artificial, controlada por controle remoto, capaz de proteger os estádios de futebol do país contra raios solares. O projeto está sendo desenvolvido para a Copa do Mundo de 2022, que ocorrerá no país.




Comandado por controle remoto e construído com uma liga de carbono leve e resistente, a "nuvem" flutuaria no céu com a ajuda de gás hélio, bloqueando os raios solares e refrescando o estádio onde se realiza o jogo. O aparelho também seria programado para mudar de posição de acordo com o movimento do sol.



A pesquisa, no entanto, precisaria de um investimento de US$ 500 mil para desenvolver a primeira nuvem artificial utilizável, mas ainda de acordo com Ghani, o dispositivo poderia ser utilizado além da Copa do Mundo: bastaria "estacionar a nuvem em algum lugar enquanto não estiver sendo utilizada. Uma outra vantagem é que, se produzida em escala industrial, o custo seria bem menor.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Nova lei de Resíduos Sólidos

Com a entrada em vigor da lei nacional de resíduos sólidos, sancionada no final de 2010, novas tecnologias para resolver o problema do lixo urbano começam a chegar ao Brasil. Até 2014, o País precisa eliminar os lixões e melhorar as condições de aterros que nem sempre tratam o chorume e os gases da decomposição do lixo - hoje, 43% dos resíduos coletados no Brasil não recebem destinação adequada.


Entre as tecnologias que começam a se tornar competitivas estão a transformação dos resíduos em combustíveis, conhecida pela sigla CDR (combustível derivado de resíduo).
A empresa de gestão de resíduos Estre Ambiental trouxe essa tecnologia para o País e instalou em Paulínia (SP) o Tiranossauro, um equipamento importado da Finlândia. Em um galpão de 6,2 mil m², a máquina tritura, separa e transforma o lixo em combustível. "Com essa máquina, é possível dar destino do lixo orgânico até resíduos mais volumosos, como móveis e colchões velhos", explica Pedro Stech, diretor de Tecnologia Ambiental da Estre. O equipamento, em testes, deve começar a operar comercialmente em abril.
Stech explica que a tecnologia CDR está em operação em outras 50 cidades do mundo, como Roma e Helsinque. A unidade em testes em Paulínia tem capacidade para processar 1 mil toneladas de lixo por dia e permite produzir 500 toneladas/dia de combustível para fornos industriais - que pode ser usado para alimentar caldeiras e fornos hoje abastecidos com combustíveis fósseis, como carvão.
"O equipamento ainda precisa passar por ajustes, mas é uma solução viável para regiões metropolitanas, que produzem muito lixo diariamente e já não podem contar com aterros", diz.
A tecnologia da incineração dos resíduos em termelétricas que geram energia elétrica, comum na Europa e Japão, é outra que deve entrar em operação nos próximos meses. Há estudos de viabilidade em andamento - de capitais como Belo Horizonte a municípios de porte médio, como São Sebastião, Barueri e São Bernardo do Campo (SP).
"Com a aprovação da lei nacional de resíduos, a tendência é que haja uma diversificação nas tecnologias para dar destino aos resíduos no País", diz Carlos Roberto Vieira da Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe, entidade que reúne empresas de coleta e destinação do lixo. Segundo ele, o custo da incineração dos resíduos ainda é um empecilho - em torno de R$ 250 a tonelada, enquanto o custo médio da destinação a aterro é de R$ 90 a tonelada. "Mas esses custos podem ser reduzidos com a venda da energia elétrica gerada pelo sistema", diz Silva.
Para Lúcia Coraça, diretora de Química e Energia da Pöyry, empresa que atualmente realiza um estudo de viabilidade para uma unidade de incineração em Belo Horizonte, a incineração pode ajudar a resolver o problema do lixo nas metrópoles. "É possível conciliar a reciclagem dos materiais com a incineração", diz. (Fonte)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Transístores de Papel


A Universidade Nova de Lisboa (UNL), a Universidade de São Paulo e a empresa brasileira Suzano, o maior produtor de papel-cartão da América Latina, vão fabricar transístores de papel. A iniciativa surge quando a UNL acaba de inventar as primeiras baterias de papel do mundo.

 

Os primeiros transístores de papel do mundo começarão a ser fabricados por um consórcio que envolve a Universidade Nova de Lisboa (UNL), a Universidade de São Paulo (USP) e a Suzano - Papel e Celulose, a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do Planeta.
A UNL participa neste projeto através do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), dirigido por Elvira Fortunado, e a USP através do Instituto de Física de São Carlos.
Concretamente, o projeto pretende determinar as propriedades físico-químicas de 30 amostras de diferentes papéis da Suzano, bem como a suas correlações com as propriedades eletrônicas dos transístores produzidos, tendo como substrato filmes desses papéis.
O objetivo é "otimizar o papel para aplicações eletrônicas", adianta Elvira Fortunato. Até agora a equipa do Cenimat tem usado o vulgar papel de escrita ou de fotocópia nas suas experiências com transístores e memórias de papel, que inventou em 2008. 

Baterias de papel para telemóveis
Mais recentemente, os investigadores da FCT, liderados por esta cientista e pelo marido, Rodrigo Martins, inventaram baterias em papel que podem ser usadas em telemóveis, computadores, tablets, consoles de jogos, kits de diagnóstico e todo o tipo de dispositivos eletrônicos.
O papel usado nas baterias, nos transístores ou nas memórias pode ser reciclado, mas para ser eficiente nas aplicações eletrônicas tem de possuir algumas propriedades específicas "no acabamento superficial, composição química, alinhamento das fibras e níveis de porosidade", explica Elvira Fortunato.
As baterias agora inventadas são carregadas pelo vapor de água existente na atmosfera, na rua ou em casa, desde que a percentagem de umidade do ar esteja acima dos 40%, o que se verifica durante todo o ano nos países de clima temperado úmido, tropical úmido e boreal, e durante a maior parte do ano nos países de clima mediterrânico.
Abaixo dos 40%, o carregamento poderá ser feito em locais fechados com níveis de umidade elevados, como o WC quando estamos a tomar banho e outros ambientes artificiais. O papel usado pelas baterias pode ser reciclado.

Biobaterias carregadas por suor e plasma sanguíneo
Ao mesmo tempo, os investigadores Isabel Ferreira, João Paulo Borges e Ana Baptista, do Departamento de Ciência dos Materiais da FCT, inventaram biobaterias baseadas numa membrana (separador) feita a partir de um derivado de celulose, que são carregadas por fluidos do corpo humano, como o suor e o plasma sanguíneo.
As biobaterias destinam-se a alimentar dispositivos eletrônicos implantados no interior do corpo humano, como pacemakers e outras aplicações que neste momento se encontram ainda na fase de investigação. É o caso da pele eletrônica para monitorização permanente dos sintomas de várias doenças, como os níveis de açúcar na diabetes.
As duas invenções vão ser divulgadas em breve em dois artigos publicados nos conhecidos jornais científicos "Electrochimica Acta" (baterias de papel) e "Biosensors and Bioelectronics" (biobaterias).

Telemóveis, computadores e tablets em papel
 "O nosso objetivo final é fabricar todos os dispositivos eletrónicos em e com papel, incluindo os ecrãs interativos", explica Isabel Ferreira, membro da equipa de investigadores da FCT e a primeira a assinar o artigo a publicar na "Electrochimica Acta".
Isabel Ferreira acrescenta que "não faz sentido ter telemóveis como os atuais com baterias em papel, assim como também não faz sentido ter transístores em papel alimentados por baterias clássicas".
A equipa de cientistas do Departamento de Ciência dos Materiais da FCT foi a mesma que inventou em 2008 os primeiros transístores de papel e as primeiras memórias de papel, substituindo com sucesso o silício por este material para a maioria das aplicações eletrônicas disponíveis.

Imprimir transístores, memórias, baterias, ecrãs ...
 No fundo, trata-se de "transformar as árvores, com alguns aditivos, em dispositivos eletrónicos capazes de substituir o silício, e de tirar partido das enormes vantagens da eletrónica impressa, que permite fabricar qualquer dispositivo eletrônico por impressão direta a jato de tinta, sem a necessidade de qualquer processo litográfico, como acontece com o silício", esclarece Elvira Fortunato.
Mas o que falta para fabricar qualquer dispositivo eletrônico em papel? "Depois dos transístores, das memórias e das baterias, faltam dois elementos fundamentais: como processar folhas de papel com diferentes funções na sua superfície, e como conceber dispositivos CMOS que permitam o fabrico de circuitos integrados complexos", esclarece Rodrigo Martins. 

Projeto europeu nos ecrãs de papel
 No que diz respeito aos ecrãs (displays), os cientistas portugueses estão envolvidos num projeto europeu chamado APPLE (Autonomous Printed Paper products for functional Labels and Electronics), que será lançado em breve, e que é coordenado pelo Centro Técnico do Papel, na Universidade de Grenoble (França). Envolve 12 instituições e empresas de vários países europeus, e a coordenação científica pertence a Rodrigo Martins e Elvira Fortunato.
CMOS (complementary metal-oxide-semiconductor) é uma tecnologia aplicada na fabricação de circuitos integrados, que reduz bastante o consumo de energia. É usada em microprocessadores, microcontroladores, memórias RAM, sensores de imagem e outros dispositivos, mas ainda não surgiram alternativas em que o silício seja substituído pelo papel. "Estamos a trabalhar nelas", afirma Rodrigo Martins.
Quando surgirem, o silício deixará de ser necessário? "O silício será sempre necessário, especialmente nas aplicações de elevada potência e nos microprocessadores ultrarrápidos, a chamada eletrônica ultrarrápida e de potência, onde os dispositivos atingem temperaturas elevadas que são incompatíveis com o uso de papel", clarifica Isabel Ferreira.
Essa é, aliás, uma das razões que explica por que motivo as baterias de automóvel não poderão ser fabricadas em papel num futuro próximo. Mas a celulose prepara-se para invadir em força o mundo das aplicações de baixa potência.
É mais do que uma revolução, é uma disrupção, iniciada com a produção, em 2008, do primeiro transístor de papel do mundo, nos laboratórios da Universidade Nova de Lisboa, lançando uma era completamente nova.(Fonte)

Leia também:
- Vídeo: Como é fabricada a bateria de papel?
- As três vantagens da eletrônica de papel
- Aplicações diversas