domingo, 3 de outubro de 2010

Fabricantes de celulares devem trocar aparelho

As empresas fabricantes de aparelhos celulares — Nokia, Samsung, Sony Ericksson, LG e Motorola — devem cumprir a nota técnica do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça que definiu o aparelho celular como bem essencial sujeito à substituição imediata do produto mesmo após o prazo da garantia, quando há defeito oculto. Pela segunda vez, fabricantes de aparelhos recorreram ao Judiciário para tentar não fazer a troca imediata dos celulares. O pedido não foi atendido.
Em agosto, num primeiro recurso à Justiça, as empresas pediram para não responder pedido de informação do Procon de São Paulo a respeito do cumprimento da nota técnica do DPDC. A juíza Maria Fernanda de Toledo Rodovalho, da 12ª vara da Fazenda Pública de São Paulo, julgou improcedente o pedido dos fabricantes de aparelho celulares. Ela entendeu que os órgãos de proteção ao consumidor têm competência para praticar atos que busquem maior equilíbrio nas relações de consumo.
Posteriormente, o pedido foi feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica para suspender a eficácia da nota técnica emitida pelo DPDC e proibir definitivamente a aplicação de sanções e instauração de procedimentos administrativos relativos ao caso. No entanto, em sua decisão, o juiz Márcio de França Moreira, da 9ª Vara Federal do Distrito Federal, não apenas negou o pedido feito pelas empresas, como reconheceu a essencialidade do produto. Ele confirmou que o DPDC cumpriu rigorosamente sua missão ao emitir a nota técnica que interpreta o artigo 18, parágrafo 3º, do Código de Defesa do Consumidor.
De acordo com a diretora substituta do DPDC, Juliana Pereira, ninguém passa um dia sem celular. “Imagine ficar 30, 60 ou 90 dias sem ele quando ocorre algum problema. O dever dos órgãos de defesa do consumidor é proteger os direitos do consumidor”, declarou. Juliana também argumentou que “chegou a hora delas [empresas] assumirem um compromisso para honrar e respeitar os consumidores e os órgãos de defesa do consumidor”.
De acordo com notícia da Agência Brasil publicada no dia 27 de agosto, o diretor do DPDC do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita, disse que o órgão já estuda a possibilidade de entrar com ação coletiva na Justiça contra as fabricantes de telefones celulares. O objetivo é conseguir reparação por danos morais por descumprimento do Código de Defesa do Consumidor.
"Isso já aconteceu. Há duas ações propostas pelo descumprimento da norma, de R$ 300 milhões, contra duas empresas — uma de telefonia móvel e outra de telefonia fixa — que foi assinada por 24 Procons estaduais, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Advocacia Geral da União e o DPDC", disse Morishita.
Os dados do DPDC sobre as reclamações dos consumidores contra os fabricantes de celulares serão divulgados mensalmente, a partir de agora. Neste primeiro levantamento, os problemas de não cumprimento de garantia, produtos com danos ou defeitos de origem e falta de peças de reposição responderam por 83% das demandas apresentadas aos Procons contra as cinco fabricantes de celulares, sendo 50,65% por descumprimento de garantias, 26,67% por danos ou defeitos e 6,46% por falta de peças de reposição.
Conforme o levantamento do DPDC, a Samsung encabeça as demandas dos consumidores nos Procons, com 29,36%, seguida da LG (25,38%), Nokia (21,19%), Sony Ericsson (15,51%) e Motorola (8,56%). Ricardo Morishita disse que o objetivo da divulgação dos números é garantir mais transparência nas relações dos fabricantes com os consumidores e que os Procons "têm a possibilidade de aplicar as sanções pelo descumprimento da lei".
O Código de Defesa do Consumidor determina a troca imediata ou devolução do dinheiro quando o aparelho é adquirido com vício (defeito) de fabricação.
Processo: 41735-81.2010.4.01.3400
MS 053.10.023092-2

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Paul McCartney

Para os fãs do ex-beatle Paul McCartney duas ótimas notícias para este final de ano.

Primeira: a produtora DC Set Promoções, de Dody Sirena (que também é empresário do cantor Roberto Carlos), confirmou ontem três shows do cantor e compositor Paul McCartney no Brasil, além de dois concertos na Argentina. Paul toca com sua banda no dia 7 de novembro, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Em seguida, vai à Argentina - ele canta no Estádio do River Plate nos dias 10 e 11 de novembro, em Buenos Aires. Depois, retorna ao Brasil para shows nos dias 21 e 22, em São Paulo, no Estádio do Morumbi.
McCartney, de 68 anos,  veio duas vezes ao Brasil anteriormente, em 1990 e 1993. Foi o único beatle a se apresentar no País - George Harrison esteve no Brasil para acompanhar corridas de automóveis uma vez.
O atual show com que McCartney excursiona tem um quê de retrospectiva da carreira. Antes de ele subir ao palco, os dois telões mostram um pot-pourri de imagens do artista durante sua carreira de cinco décadas, com a trilha sonora de várias épocas. O concerto dura em média três horas, e começa com um hit da banda que Paul teve após os Beatles, The Wings: "Venus and Mars/Rock Show", seguido por "Jet", de sua Band on the Run, de 1974. Então, com "All My Loving", ele abre um set de canções da maior banda de rock de todos os tempos, The Beatles, como "Drive My Car" (do álbum Rubber Soul, sexto disco do grupo, de 1965). Uma viagem no tempo. (Fonte)
Segunda: O ex-Beatle pretende digitalizar parte de sua obra, em uma parceria dom a HP. A intenção é que vídeos e gravações do músico, muitas delas inéditas, sejam colocadas na internet.
Um exemplo são imagens de McCartney em eventos como o Live Aid, ainda não exibidas publicamente.
Segundo matéria da Computerworld americana, a HP é a responsável pela construção da infraestrutura de computação que abrigará a obra. O número de profissionais envolvidos no projeto por parte da HP varia entre 30 e 100, e ainda não há previsão de quando o trabalho estará concluído.
Como o projeto está bem no começo, não se sabe se o acesso ao acervo digital será totalmente gratuito ou não.(Fonte)