terça-feira, 10 de maio de 2011

A Bicicleta

Atulamente vemos uma intensa campanha de todos os meios de comunicação para o uso da bicicleta, não só como meio de colaborar com a natureza, como também para manter uma boa saúde.
Ao longo de séculos, observamos o quanto a bicicleta evoluiu em design, tecnologia, conforto...

A história da bicicleta começa de fato com a criação de um brinquedo, o "celerífero", realizado pelo Conde de Sivrac em  1790. Construído todo em madeira, constituído por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra, unidas por uma viga onde se podia sentar. A máquina não tinha um sistema de direção, só uma barra transversal fixa à viga que servia para apoiar as mãos. A brincadeira consistia em empurrar ou deixar correr numa descida para pegar velocidade e assim tentar manter-se equilibrado de maneira muito precária por alguns metros.
O alemão Barão Karl von Drais, engenheiro agrônomo e florestal vindo de família de posses, pode ser considerado de fato o inventor da bicicleta. Em 1817 instalou em um celerífero um sistema de direção que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento e passou a chamar draisiana. Usou para percorrer o trajeto entre Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15 km/h, o primeiro "recorde ciclístico".
Pierre Michaux, um carroceiro da cidade de Brunel, França, em 1855, recebeu em sua oficina uma draisiana para reparos. Acabou redesenhando todo o projeto original, criando um quadro de ferro e um sistema de propulsão por alavancas e pedais na roda dianteira. Gostou tanto do resultado que acabou por optar pela sua fabricação. Estava criado o que viria a ser chamado de "velocípede". Consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
Mas foi em 1820 que deu-se o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatrick McMillan adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram acionadas pelos pés, o que provoca o avanço da roda traseira.
Em 1877, Rouseau apresentou ao mundo um dispositivo que, por meio de duas correntes, multiplicava o giro da roda dianteira. Um parisiense, Vicent, também deu sua contribuição a esta série de eventos ao construir a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira, em 1880. A invenção do pneu, por sua vez, ocorreu em 1887, por James Boyd Dunlop, na Irlanda, e foi em pouco tempo modernizada, quando o francês Michelin lançou o pneu desmontável em 1891.
A partir daí, a evolução foi cada vez mais rápida e hoje estão disponíveis inúmeros modelos, conforme sua personalidade, costumes e necessidades.
Agora, basta escolher o seu modelo preferido e começar a pedalar, para o bem da natureza e da sua saúde.Por exemplo:

cara de pau

competitivo

contra incontinências

divorciados

ecológica

personalisada


familiar


necessidades especiais

também tem as suas


maratonista

netmaníaco

nostálgico

esquiador

tem muita sede

quebra galho

para o Ricardão

compras

surfista

tradicional

moderno

ultramoderno




terça-feira, 3 de maio de 2011

Nanotubos de carbono vão parar na tela da sua TV


Indeciso entre uma TV de LCD, plasma ou LED?
Se você não se decidir logo, poderá se defrontar com uma gama de opções ainda maior num futuro próximo.
Um grupo de pesquisadores norte-americanos prevê que muito brevemente as telas de nanotubos de carbono deverão se tornar a mais nova opção em telas de alta definição, com alta qualidade de imagem e menor consumo de energia.
O pequeno CN-VOLET emite luz forte e brilhante, gastando uma fração da energia das atuais telas de LED. [Imagem: Science/AAAS]

Telas de OLEDs
O novo estudo mostrou que os transistores feitos de nanotubos de carbono consomem menos energia do que os transistores de silício, mesmo mantendo os níveis de brilho alcançados com os componentes atuais.
São os transistores que controlam a emissão de luz dos pixels individuais da tela.
O achado dá novo impulso aos esforços que visam tornar as telas de LEDs orgânicos, ou OLEDs, mais duráveis e mais eficientes energeticamente.
Os OLEDs já estão se tornando uma tecnologia interessante para a produção de telas de alto brilho, que equipam telefones celulares, TVs e monitores de computador.
No atual estágio, eles são rápidos, leves e consomem menos energia do que, por exemplo, a tradicional tecnologia LCD.
Contudo, ainda exigem altas tensões para funcionar - eventualmente, a única limitação para que ainda não tenham se tornado a tecnologia preferida dos fabricantes.

Transistores de nanotubos de carbono

 Esquema do pixel feito com um transístor de nanotubos, chamado CN-VOLET - carbon nanotube enabled vertical organic light-emitting transistor, transístor emissor de luz orgânico vertical otimizado por nanotubos de carbono. [Imagem: McCarthy et al./Science]

Agora, Mitchell McCarthy e seus colegas mostraram que os transistores de nanotubos de carbono são uma alternativa promissora para resolver essa deficiência.
A maioria das telas de LEDs orgânicos tem a mesma base: um transístor de filme fino feito de silício. O transístor alimenta um sanduíche de materiais orgânicos encapsulados por dois eletrodos metálicos.
Os transistores injetam corrente elétrica, por meio dos eletrodos, em suas respectivas pilhas de materiais orgânicos, que emitem os brilhantes feixes de luz que podem ser vistos na tela - os pixels.
Os pesquisadores chamaram seu novo transístor de CN-VOLET - carbon nanotube enabled vertical organic light-emitting transistor, transístor emissor de luz orgânico vertical otimizado por nanotubos de carbono.
Dissipação de potência
Para fazerem seu trabalho, os transistores precisam ser alimentados com uma determinada tensão.
O que os pesquisadores demonstraram agora é que os transistores de nanotubos de carbono precisam de uma tensão menor - medida em volts - para transmitirem sua corrente - medida em miliamperes.
E eles fazem isto sem comprometer o brilho emitido pela seção ativa do LED - medido em candelas por área.
Levando em conta todas essas medições, chega-se a um indicador, chamado dissipação de potência parasita, que mede, em termos gerais, a energia que o componente desperdiça para fazer seu trabalho.
Enquanto um OLED tradicional desperdiça entre 51 e 53% da energia que recebe, o CN-VOLET perde apenas 6% dessa energia.
Com isto, será possível construir telas com o mesmo brilho obtido hoje, consumindo menos energia.(Fonte)